Jump to content

[MATÉRIA] Direto de Salvador Di Ferrero sobre casamento "Essa coisa de planejar é da mulher"

Vocalista da banda NXZero, Di Ferrero não abre mão de curtir o Carnaval. Em Salvador por apenas um dia, o cantor aproveitou a folia no Camarote Skol, nesse sábado (9). De casamento marcado para 2014, ele afirmou que está preparado para selar a união. "Estou pronto, até porque a gente já mora junto. Mas essa coisa de planejar, é da mulher. Então, eu deixo para a Mariana".

Apesar de gostar mesmo de rock, Di afirmou que não tem preconceito algum contra o principal ritmo baiano, o axé. "Acho que o Carnaval está além disso. Eu gosto muito de estar aqui. Já subi no trio, já cantei para a galera. É festa. Tudo pela diversão, não tem muito a ver com o ritmo. Adorei quando cantes", afirmou.

Di Ferrero volta neste domingo (10) para o Rio de Janeiro e desfila pela Mocidade Independente. "Vou desfilar pela primeira vez. Eles vão falar sobre o Rock In Rio, que são nossos parceiros", disse. Assim, o vocalista do NX Zero vai perder a estreia da namorada em um trio elétrico, cantando ao lado de Claudia Leitte. "Infelizmente, vou", lamentou.

Fonte :: http://diversao.terra.com.br/carnaval/salvador/di-ferrero-sobre-casamento-essa-coisa-de-planejar-e-da-mulher,c895987ad62cc310VgnVCM5000009ccceb0aRCRD.html ::

Nx Zero fala ao The Voice Brasil sobre testes no início da carreira e dá o recado 'Não desista'

O NX Zero falou com o The Voice Brasil sobre os testes de inicio de carreira. Di Ferrero vê o The Voice Brasil como uma ótima chance para as pessoas mostrarem seu talento e correrem atrás do seu sonho.










"Talento tem em todo lugar, o difícil é ter uma oportunidade. O The Voice é uma oportunidade para você se mostrar, é mais um canal de um sonho. Falo para vocês não desistirem. Aproveitem o The Voice, inscrevam-se. É para maiores de 18 anos", explica.

Confira o vídeo da matéria :: http://tvg.globo.com/programas/the-voice-brasil/Inscricao/noticia/2013/02/nx-zero-fala-sobre-testes-no-inicio-da-carreira-e-da-o-recado-nao-desista.html

Di Ferrero é indicado no Kids' Choice Awards 2013 na categoria "Voz Favorita"












A 26ª edição do Kids' Choice Awards,maior premiação infantil do planeta traz uma categoria brasileira : Voz Favorita. E Di Ferrero (NX Zero), Manu Gavassi, Mia Wicthoff (CW7) e Pe Lanza (Restart) concorrem para levar o Zeppie de Voz Favorita. Os fãs dos cantores devem votar no seu preferido pelo site da Nickelodeon ::  http://kca.mundonick.com.br/ :: A votação será aberta no dia 11/02.

O evento será realizado em Los Angeles dia 23/03e transmitido pela Nickelodeon Brasil na terça-feira 26/03 às 19h00.

[VÍDEO] Confira a participação do @nxzerooficial no programa "Raul Gil" dia (26/01)

Di Ferrero conta o novo visual tem á ver com clipe da nova música de trabalho do grupo "Ligação"

Di Ferrero, está desfilando por aí com um novo visual loiro platinado. De acordo com ele, a noiva, Mariana Rios, a Drika de Salve Jorge, achou a transformação incrível. “Ela curtiu muito. Foi até ela que me sugeriu”, contou ele nos bastidores do Encontro.

O cantor não deu muitos detalhes, mas explicou que a mudança nas madeixas tem a ver com o clipe da nova música de trabalho do grupo "Ligação" .“Eu gostei e acho que vou ficar assim por um tempo”, disse Di, que contou ainda que passou a receber novas propostas depois de pintar o cabelo. “A galera começou a ligar e surgiram até alguns trabalhos de publicidade para eu fazer”, explicou.

Além de falar do novo visual, Di comentou a semelhança com o participante Nasser, do BBB 13. “Eu assisto o programa às vezes. Várias pessoas já vieram falar comigo sobre essa semelhança. Eu acho que é um pouco parecido, sim. Poderia ser um primo”, disse o cantor.

NX Zero revela “Ligação” como novo single

Música faz parte do álbum “Em Comum” e ganhará um clipe em breve

Da Redação.
O NX Zero revelou que a próxima música de trabalho deles será a faixa Ligação, que faz parte do álbum Em Comum, lançado recentemente.
Através do seu perfil no Twitter, o vocalista Di Ferrero contou ainda que a banda já está preparando o clipe da música, que será lançado em breve. Maré é o single atual dos caras e você curte aqui na programação da Transamérica. O clipe já ultrapassou a marca de 1 milhão de visualizações no YouTube.











Fonte :: http://www.transanet.com.br/notasMusicais.aspx?codNotaMusical=2563&codMundo=1&codPraca=1 ::

[PREMIAÇÃO INTERNACIONAL] Indique NX ZERO no "Shorty Awards 2013"

O Shorty Awards é uma votação americana que ocorre desde 2008. Por  sua vez, busca eleger o melhor na mídia social, como bandas, por  exemplo! O diferencial da premiação é que qualquer artista pode ser  indicado pelo público, então, que tal investirmos no Nx Zero?
As indicações são feitas pelo público. Posteriormente, os seis mais  indicados em cada categoria tornam-se finalistas, para a partir daí o  vencedor ser escolhido pelo júri especializado.
Para indicar .

Indique NX ZERO na categoria BAND (Banda) : http://shortyawards.com/?category=band&screen_name=nxzerooficial 

Indique Di Ferrero na categoria SINGER (Cantor) : http://shortyawards.com/?category=singer&screen_name=ferrerodi



















Como indicar :
Para votar basta indicar o twitter do seu candidato (@nxzerooficial, @ferrerodi), selecionar a categoria desejada, explicar o motivo pelo qual você está indicando (de preferência em inglês) e clicar em ”tweet your vote”.

OBS : Não repita a mesma justificativa muitas vezes, senão seu voto será desconsiderado.
A votação termina dia 10 de Fevereiro e a cerimônia premiativa acontece dia 8 de abril, em Nova York!

[VÍDEO] Homenagem de ANIVERSÁRIO para o @daniel_weksler confira.

Feliz Aniversario Daniel Weksler.
Confira o vídeo da nossa homenagem ::  

[VÍDEO] Confira o @ferrerodi no "De Frente Com Gabi" (09/12)

O De Frente Com Gabi recebeu Di Ferrero, vocalista da Banda NX Zero. Natural do Mato Grosso do Sul, Diego José Ferrero tem 27 anos e atualmente vive no Rio de Janeiro com sua noiva, a atriz Mariana Rios. Há dez anos na estrada, a NX lançou este ano seu sexto álbum, chamado "Em Comum"

[VÍDEO] Em matéria do programa Pânico @ferrerodi realiza sonho de fã em baile de debutante

  • Di Ferrero dança valsa com fã , veja o vídeo :

[VÍDEO] Sambô - Os Cegos do Castelo com a participação do @ferrerodi

  • Di Ferrero participou da gravação do novo DVD do grupo Sambô. Confira o video :

[MATÉRIA] Ao falar com o "Visto Livre" o @daniel_weksler diz “O Caco é o mais preocupado de nós em fazer algo técnico"


O NX Zero está apresentando “Em Comum”, sexto disco de estúdio da banda. O sucessor de “Projeto Paralelo” traz 12 faixas inéditas, entre elas, “Sem Hora pra Voltar”, “Hoje o Céu Abriu”, “Em Comum”, “Nada Mais É Como Era Antes” e o primeiro single, “Maré”. Com lançamento pela Midas Music/Universal, a produção do disco é assinada por Rick Bonadio.

“O disco foi gravado de um jeito diferente pois queríamos lançar algumas faixas no Itunes, e ai gravamos alguns singles que não iam entrar no álbum, mas depois as coisas foram ficando tão legais que partimos para o Midas (estúdio do produtor Rick Bonadio) e acabamos gravando um álbum inteiro. O resultado nos deixou muito feliz, pois marca uma nova mudança na nossa carreira”, conta o baterista Daniel.

O álbum traz uma evolução técnica ainda maior dos integrantes da banda, que há muito deixaram o ar de banda teen para se consagrar como um dos grandes ícones do rock nacional, angariando respeito de critica e de público. Mas um dos pontos positivos do NX Zero está em não perder a pegada, se manter firme no proposito de abalar quem ouve o som da banda.
As composições, que sempre foram ponto forte da banda, estão melhores e Em Comum está apresentando mais alma, mais cara de rock, mas rock maduro, rock do tipo: Nossa verdade está aqui, esperamos que gostem. Quem não tem de ao menos respeitar, pois há muito mais do que acordes soltos em distorções e pontes, há entendimento, e há visceralidade.

“O grupo todo procura sempre se aprimorar. O Caco é o mais preocupado de nós em fazer algo técnico e isso aliado a nossa liberdade e instinto faz com que a gente não perca a liberdade do rock. Além disso, nossas influencias e maturidade atuais, com cada um morando sozinho tendo uma vida em separado faz com que tenhamos muita coisa para juntar”, explica Daniel.

“Gostamos de vários projetos paralelos, mas nenhum de nós tem projeto paralelo, a gente traz tudo para dentro da banda”, diz Daniel sobre a possibilidade de um novo projeto.r algo técnico"


[NOTÍCIA] Reality "Fábrica de Estrelas" com a participação do @nxzerooficial estréia em Março

O reality show “Fábrica de Estrelas”, produzido pela Floresta Produções, em parceria com o canal por assinatura Multishow, mostrará a rotina do produtor musical Rick Bonadio na busca por uma nova Girl Band.
A atração contará, ainda, com a presença de vários famosos do ramo musical, como NX Zero,Manu Gavassi e Fiuk.
O programa estreia dia 30 de Março de 2013.


[NOTÍCIA] Di Ferrero e Gee Rocha estiveram na Bradesco Esportes FM

Os integrantes Di Ferrero e Gee Rocha da banda NX Zero estiveram na Bradesco Esportes FM e falaram sobre paixão por esporte:

“Eu faria uma música sobre MMA, porque lutar é algo comparado a estar em cima do palco, muita emoção. Como nós já somos influenciados pelo skate, por que não usar a luta?”, disse Di, cantor da banda NXZero, em entrevista ao programa “Rock e MMA”, da Bradesco Esportes FM, nesta quarta-feira, dia 28.

O comando do programa é de Roman Laurito, baixista do Tijuana e amante de MMA, acompanhado do jornalista Gustavo Ribeirão. Diego e o guitarrista Gee vieram aos estúdios da rádio para falar sobre a ligação entre esporte e música.

“A gente é saudável. Bebemos alguma coisa, mas ninguém vai morrer de cirrose, como alguns dos nossos grandes ídolos. Também fazemos exercício para aguentar a maratona de shows”, contou Di.

Eles sortearam ingressos para o show que acontecerá no dia 02/12 no Espaço das Américas em São Paulo, e o novo CD “Em Comum” autografado para os ouvintes. Os músicos ainda fizeram uma versão acústica exclusiva das músicas “Só Rezo” e “Maré“, além de cantarem “Pro Dia Nascer Feliz”, do Barão Vermelho.




[MATÉRIA] Em entrevista para a revista @yesTeen o NX ZERO fala sobre o novo CD "Em Comum"

“É o nosso CD? Posso ver?”, quando o Dani me recebeu com essas perguntas, achei que ele estivesse brincando.
Como assim? O NX Zero ainda não tinha visto o próprio álbum novo? Mas até a entrevista com a yes, a banda e a equipe ainda não tinham conferido o Em Comum pronto. Enquanto o CD passava de mão em mão, os caras explicaram que estiveram na correria e tinham acabado de chegar do Japão! Pensei: “Ótimo, eles devem estar cheios de novidades para contar!”. Mas o melhor de tudo foi perceber que, apesar do amadurecimento musical, o
comportamento dos garotos do álbum Diálogo? (o primeiro da banda) ainda estava lá, entre as brincadeiras, o ar tranquilo e a confiança de uma amizade que já dura 10 anos!

Há alguma lembrança marcante de quando vocês estavam no estúdio de gravação?

Dani: Lembro de algo relacionado com a faixa Maré. O Gee falou que tinha feito uma música ao estilo bossa nova. Aí eu pensei: “No que será que vai dar?”. Mas a parte legal é que todo mundo abriu a cabeça. Algo que surgiu do bossa-nova e virou a Maré. E todos da banda gostaram dela de primeira, foi unânime!

Até agora, vocês ouviram muitas críticas negativas sobre o Em Comum?

Gee: No Projeto Paralelo ouvi bastante gente falando bem-e-mal. Eu estava mais preocupado com esse disco porque fazia tempo que não lançávamos um álbum só de inéditas. Mas a recepção foi ótima! Tenho ouvido elogios sobre as músicas, em especial a faixa Ligação. Acho até que pode ser o próximo single.

Vocês acham que, por estarem mais experientes, o público adulto pode começar a se identificar com as músicas do NX?

Dani: O legal da Maré é que eu vi uma galera diferente comentando sobre ela. Senti que ela atingiu os pais dos próprios fãs. No show é que dá para sacar esse lance dos públicos. Vai desde a galera mais nova de 14 anos até o
pessoal da nossa idade.
Di: Foram as duas partes. A gente sentiu isso, mas depois que o disco saiu. Acho que nós crescemos mesmo, e os fãs que cresceram com a gente também esperavam isso, algo diferente. Até a molecada mais nova que nem pegou o NX desde o começo curtiu o CD.

O que vocês têm Em Comum com os fãs?

Gee: A gente também já foi aquela molecada que ia na Expomusic tirar foto com todo mundo. Já seguimos
bandas na rua, levamos bronca de seguranças...
Dani: Eu e o Di fomos no show do Incubus, ficamos na fila por uma hora para entrar no camarim e não
conseguimos! Tem um pessoal que fala: “viajei muito para ver vocês”. Nós também já viajamos para
a Argentina só para ver o AC/DC. A gente corre atrás também.

...o NX Zero de 10 anos atrás

Fi: A vibe entre a gente não mudou nada. A diversão é a mesma. Tem muita banda que durante 10 anos já teria brigado bastante, saído muita gente. Desde que ficamos com essa formação, nunca tivemos uma discussão mais séria. O respeito entre a gente  continua o mesmo, não como colega de trabalho, mas como família.

E vocês têm uma dica para as bandas que estão começando?

Fi: Tem de se juntar com a galera que está a fim de fazer, não com o pessoal que está lá só para tirar uma grana, porque não vai conseguir. O importante é fazer os shows, conseguir divulgar, pegar uma casa legal para tocar. É
uma forma de aprender como funciona tudo isso também.
Dani: Não pode ter preguiça! E é assim que sai a molecada que vai virar produtor de show ou engenheiro de áudio. Junta um grupo que tem amor à música e pergunta: “Você gosta de áudio? Luz? Está a fim de treinar?”. O Gee começou a trabalhar com arte porque não tínhamos ninguém para fazer a parte gráfica da banda. Ele perguntou se podia tentar e foi na garra mesmo.
Di: E não cobra nada, né [risos]?

Perguntas das fãs via Twitter:

Qual foi a sensação assim que pisaram no Japão? @amamosmelf
Gee: Aconteceram coisas muito engraçadas, na verdade. Os moleques estavam com aquele lance de experimentar
um monte de comida, até que sobrou algo que parecia um cocozinho [risos]. Mas o Dani e o Fi experimentaram. Depois, vimos essa mesma coisa em uma loja e descobrimos que era o intestino do porco. Todo cru!

Depois de dez anos de carreira, há algum sonho que ainda pretendem realizar? @ParavoceLuaB
Di: Muitos! Uma coisa que queremos fazer, mas temos deter tempo, é gravar em outras línguas, como no espanhol.
Dani: Um estúdio na casa da árvore!
Fi: Acho que viajar para uma casa e gravar um disco, montar um estúdio nela e ficar um mês por lá.

Como vocês controlam o assédio das fãs? @jenynha_ms
Dani: Seguranças [risos]!
Di: Não controlamos! Mas já aconteceu de eu estar passeando e esconder um pouco o rosto, olhar para o lado,
colocar os óculos [risos].
Caco: Não pode passar se mostrando, tem de ter foco. Se você parar para falar com um, tirar foto, vai chamar a atenção do pessoal que não estava te reconhecendo.




MATÉRIA VIRGULA] Com 'Em Comum', Nx Zero busca a renovação sem rejeitar o passado: "É bom se reinventar"

O Nx Zero nunca negou as próprias raízes. Mesmo criticados e ridicularizados como pioneiros do "movimento emo" no Brasil - responsabilidade que eles garantem nunca ter assumido - Di Ferrero (vocal), Gee Rocha (guitarra), Daniel Weksler (bateria), Caco Grandino (baixo) e Fi Duarte (guitarra) não tiveram vergonha de assumir as influências de pop punk e hardcore melódico, e há mais de dez anos buscam construir a identidade própria do pop rock que os popularizou.Neste mês chega às lojas Em Comum, o quarto álbum da banda desde a estreia por uma grande gravadora, no momento em que o grupo se sente mais confortável em ser exatamente o que é.

"O jeito que esse disco veio foi tão natural, tão bom, tão simples, e isso resume o nosso clima agora", explica o vocalista e letrista Di Ferrero, paulistano nato, e atual residente no Rio de Janeiro.

"Durante a composição do disco, eu travei por um mês, porque tava tudo tranquilo, tudo bem. Pela primeira vez neste disco, eu imaginei a situação e escrevi a letra depois, como uma mãe que tira as rodinhas da bicicleta para a criança aprender a andar sozinha", filosofa.

Di adotou o Rio como morada para ficar mais perto da namorada, a atriz Mariana Rios, e a vista para o mar o inspirou a buscar novas influências nas letras; Zeca Pagodinho e Barão Vermelho são citados logo nos primeiros compassos da faixa de abertura do disco, o rock à la Foo Fighters Sem Hora Pra Voltar.
Nas doze faixas de Em Comum, todas as marcas registradas da banda estão presentes: as letras de amor, as vocalizações "uô-uô", as linhas de guitarras bem arranjadas e os refrões grudentos. Mas mesmo nos momentos mais tensos do álbum, como a pesada Guerra e Paz, a banda soa mais leve, solta e bem-humorada. Seria a maturidade se aproximando, após o aniversário de dez anos da banda?
Na entrevista a seguir, a banda disseca o novo álbum, as novas influências, e deixa claro o desejo de permanecer entre os grandes por muito tempo. Orgulhosos da própria trajetória, os cinco integrantes do Nx Zero demonstram estar felizes em serem quem são, e asseguram que não pretendem mudar para agradar quem insiste em não ouvir o que eles têm a dizer.
O Nx Zero nunca negou as próprias raízes. Mesmo criticados e ridicularizados como pioneiros do "movimento emo" no Brasil - responsabilidade que eles garantem nunca ter assumido - Di Ferrero (vocal), Gee Rocha (guitarra), Daniel Weksler (bateria), Caco Grandino (baixo) e Fi Duarte (guitarra) não tiveram vergonha de assumir as influências de pop punk e hardcore melódico, e há mais de dez anos buscam construir a identidade própria do pop rock que os popularizou.
Artista australiano cria retratos de músicos usando apenas botões de teclados
Neste mês chega às lojas Em Comum, o quarto álbum da banda desde a estreia por uma grande gravadora, no momento em que o grupo se sente mais confortável em ser exatamente o que é.

"O jeito que esse disco veio foi tão natural, tão bom, tão simples, e isso resume o nosso clima agora", explica o vocalista e letrista Di Ferrero, paulistano nato, e atual residente no Rio de Janeiro.

"Durante a composição do disco, eu travei por um mês, porque tava tudo tranquilo, tudo bem. Pela primeira vez neste disco, eu imaginei a situação e escrevi a letra depois, como uma mãe que tira as rodinhas da bicicleta para a criança aprender a andar sozinha", filosofa.

Di adotou o Rio como morada para ficar mais perto da namorada, a atriz Mariana Rios, e a vista para o mar o inspirou a buscar novas influências nas letras; Zeca Pagodinho e Barão Vermelho são citados logo nos primeiros compassos da faixa de abertura do disco, o rock à la Foo Fighters Sem Hora Pra Voltar.

Nas doze faixas de Em Comum, todas as marcas registradas da banda estão presentes: as letras de amor, as vocalizações "uô-uô", as linhas de guitarras bem arranjadas e os refrões grudentos. Mas mesmo nos momentos mais tensos do álbum, como a pesada Guerra e Paz, a banda soa mais leve, solta e bem-humorada. Seria a maturidade se aproximando, após o aniversário de dez anos da banda?

Na entrevista a seguir, a banda disseca o novo álbum, as novas influências, e deixa claro o desejo de permanecer entre os grandes por muito tempo. Orgulhosos da própria trajetória, os cinco integrantes do Nx Zero demonstram estar felizes em serem quem são, e asseguram que não pretendem mudar para agradar quem insiste em não ouvir o que eles têm a dizer.


Virgula Música - Em Comum soa mais livre que os discos anteriores de vocês, e passa a impressão de que esta é uma nova fase para a banda. Vocês tomaram uma decisão consciente de explorar outra sonoridade?

Di Ferrero: Quando gravamos o DVD [Multishow Ao Vivo 10 Anos, lançado no ano passado], já saímos diferentes do palco. A gente não começou a pensar em um disco novo, mas vimos que uma etapa tinha sido concluída, como se começasse outra parada agora. Já são dez anos, tantas coisas aconteceram, e a gente tava muito mais seguro pra fazer o disco novo.

Daniel Weksler: Um dia o Gee ligou para a gente e falou: "Pô, tava na praia e fiz uma bossa nova", e todo mundo ficou meio assim... E aí a gente escutou a música, e era uma música linda, não importou se era uma bossa nova ou não. Maré, a primeira música de trabalho, saiu disso. Tem a quinta música do disco, Espero Um Sinal, que saiu meio R&B, uma coisa com mais groove, e a gente não quis bloquear nada.
Di Ferrero: A gente sempre ouviu coisas diferentes, não só no rock. E agora a gente conseguiu explorar mais isso. A gente pensou nas músicas como uma pessoa só. É normal o Dani querer fazer todas as viradas do mundo, eu cantar o mais difícil, o mais alto que eu puder, para chegar ao meu limite, as guitarras solando. Mas a gente parou e pensou que não precisava disso.

Virgula Música - A influência de música brasileira é mais evidente neste disco. Tem sonoridade que remete a O Rappa, citação de Zeca Pagodinho, o groove que vocês citaram, etc. Vocês acham que nesta nova fase vocês estão olhando mais para o Brasil, para a música brasileira?

Caco Grandino: Acho que a gente sempre buscou muitas referências daqui. A gente gosta muito de Paralamas do Sucesso, O Rappa, e tem a própria convivência com essa galera.
Di Ferrero: O maior motivo foi esse. Tocar junto com os caras nos festivais, conhecer todo mundo. A gente já ouvia, mas a partir do momento em que você começa a conviver com os caras, mexe mais ainda do que antes. Ultimamente eu ouvi muita coisa dos anos 1980 - nasci em 1985, e claro que não era a minha geração - mas passei a ouvir essas bandas com outro ouvido, meio que com nostalgia. A gente teve até ideia de outros nomes para o disco, alguma coisa mais brasileira, porque realmente a gente achou que esse disco tá uma onda mais [voltada] para o Brasil, mesmo.

Virgula Música - E como vocês se veem dentro do cenário de rock brasileiro? O Nx Zero faz parte da última geração de rock que chegou ao grande público, que atingiu a massa. Já se consideram uma referência, um grande nome da música nacional?

Daniel Weksler: Isso é uma coisa que vai dar para saber daqui a uns dez anos. Como ainda não veio uma nova geração de rock no mainstream, ainda parece que somos uma banda nova. Quando vier outra geração, aí sim a gente vai olhar e pensar: "Pô, beleza, agora a gente é tiozão" (risos). É difícil dizer isso agora. A gente tem impressão de que conseguiu o que a gente queria, mas ainda temos um monte de coisa para conquistar. A gente olha pra cima e vê o Paralamas, o Skank, e pensamos que ainda temos uma longa trilha.

Virgula Música - E nessa busca pela identidade musical, como o Nx Zero lida com as críticas, com o preconceito contra o trabalho de vocês?

Gee Rocha: Hoje, graças a Deus, é muito mais tranquilo. Tudo que é novidade às vezes soa estranho, e chegaram bandas novas que estão sofrendo até mais que a gente com essas coisas. É muito ruim quando alguém deixa de ouvir o seu som porque botaram um rótulo em você, sendo que a gente nunca falou nada sobre ser emo ou não. Eu acho que isso é uma p**a falta de personalidade de todo mundo que não quer se informar, que apenas quer julgar uma banda, ou ter um preconceito e não sabe o que fala.
Di Ferrero: Depois de ouvir nossa música nova, muita gente fala "ah, agora sim"... Escuta lá atrás, é a mesma coisa! Nem ouviu o que tinha antes.
Daniel Weksler: Teve muita gente que não nos respeitava, que também não gostava, e ficou quieto esperando a hora certa de ver alguma coisa. Eu tenho amigos da minha idade que respeitavam mas não se identificavam, e que agora dizem que chegou a hora de gostar da banda.
Gee Rocha: Ao longo dos anos a galera foi vendo que a gente prioriza a música além de tudo que o pessoal vê de imagem.
Di Ferrero: É legal olhar pra trás e ver que uma galera engoliu, e hoje vem elogiar. Todas as bandas tiveram o tempo da provação, e quem consegue passar é quem consegue perdurar.

Virgula Música - Em Comum é o disco definitivo do Nx Zero?

Fi Duarte: É, até o próximo (risos).
Gee Rocha: Eu não sei se foi a gente que mudou, se depois de dez anos a gente quis fazer um outro tipo de som. Três anos depois do Sete Chaves [terceiro álbum da banda, de 2009] cada um gosta de um tipo de som, o que acabou criando uma personalidade para o som, para cada instrumento, e isso fortaleceu na hora de criar este disco. Acredito que daqui a uns dois ou três discos a gente chegue lá. Vamos sempre mudando, se renovando. É bom se reinventar.